Candomblecista Márcia Meireles em debate com os alunos do IDT. |
A coordenadora do CEDIR, Márcia Meireles, foi convidada pela aluna Jaqueline Defante para falar sobre algumas práticas religiosas no Candomblé, bem como sua experiência como religiosa e a forma como vivencia a espiritualidade. O encontro foi no dia 04 de abril.
Sobre o Candomblé, religião de origem africana, Márcia foi bastante enfática ao dizer que "o preconcento é fruto da ignorância e no caso das religiões afro, acrescente-se aí uma boa dose de racismo. Há uma tendência a depreciar tudo o que vinha e vem do negro, inclusive sua cultura e sua religião. Candomblé, logo após a abolição, era assunto de polícia. Até hoje, nos museus da polícia Civil do Estado Rio de Janeiro ou da Bahia, há muitos objetos ritualísticos em exposição, que foram apreendidos. Esses artefatos seriam provas da suposta deliquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era mentalmente inferior, portador de um distúrbio psíquico por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto."
Confraternizando após o debate |
Já no dia 06 de junho, os wiccanos foram convidados para palestrar sobre a tão falada, mas pouco conhecida religião Wicca. Os sacerdotes Og Sperle e Jussara Gabriel, da União Wicca do Brasil - UWB, convidados através do CEDIR, vieram do Rio de Janeiro especialmente para falar sobre suas experiências religiosas, esclarecendo os mitos sobre bruxaria e magia, explicando de forma bem didática.
Sacerdote Og Sperle e Sacerdotisa Jussara Gabriel, da UWB |
Existem diversas tradições dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexandrina,
Presidente da União Wicca do Brasil, sacerdote Og Sperle |
Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros crêem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas
Para encerrar, o acolhimento fraterno dos alunos do Institituto Diocesano de Teologia, com um delicioso café.
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